Há 16 anos estou aprendendo a ser mãe. Comecei quando descobri que estava grávida do meu primeiro filho. Agora, tenho dois vivendo a adolescência e me ensinando que dá para aproveitar essa fase da vida (tanto eles, quanto nós, pais) e aprender muito, dia a dia.
Aprendi que cada fase da vida tem seus desafios, que passam, e as alegrias e os aprendizados, que ficam. Estamos diante de uma fase intensa, em que surgem novos questionamentos, aprendizados e motivos para rever ou nos desfazer de velhos conceitos.
Não dá para comparar a adolescente que eu fui (que nós todos fomos) com o que os nossos filhos vivem hoje. Nem cobrar deles o que era cobrado de nós na mesma idade. O contexto é outro, os jovens são bem diferentes e os sonhos que os movem também.
O sonho – ou pelo menos o projeto – da minha geração era entrar e concluir a faculdade, conseguir um emprego, ter independência financeira e constituir família, entre outras coisas, todas de certa forma ligadas a segurança, estabilidade e sucesso.
Percebo na nova geração que os planos são outros. Os jovens têm outro modelo de felicidade e outro ritmo para alcançar o que almejam. Pensam mais em experiências, em viver de acordo com aquilo em que acreditam, em causar impactos positivos. A segurança no futuro já não tem o mesmo peso, mas a qualidade de vida, o “aqui e agora”, sim!
O novo mundo exige rever comportamentos e redirecionar atitudes. Vamos assistir a nossos filhos transformarem a realidade e nos ensinarem como viver nesse novo planeta. É o que eu espero.
Neste Dia das Mães, desejo que todas nós tenhamos mais “empatia geracional”. Que consigamos um olhar generoso para os planos futuros de nossos jovens e também para as nossas limitações.
Por fim, desejo “Feliz Dia dos Filhos!”, pois nós, mães, só somos felizes quando sentimos que nossos filhos estão realizados, saudáveis e satisfeitos. 🧡