“Em 2012, nos conhecemos na Confitec, mas só começamos a namorar em 2014. Hoje, compartilhamos nossas vidas pessoais e profissionais – e estamos muito felizes com isso!
Sim, nem sempre é fácil, temos que admitir. Mas, na maior parte do tempo, costumamos equilibrar bem os pratinhos – são muitos, pode acreditar! – e até que conseguimos manter uma rotina organizada, produtiva e alegre.
Temos dois filhos incríveis: Gustavo, um menino tranquilo e inteligente, de 10 anos, do primeiro casamento da Vanessa, e Mariana, de 3, também muita esperta e carinhosa.
Durante a pandemia, veio o esquema home office, que tornou ainda mais forte nossa cumplicidade. Apanhamos um pouco no começo, mas logo engrenamos. Hoje, dá para dizer que estamos totalmente adaptados à situação.
O espírito de união aqui de casa também rege nossas relações no trabalho. Não apenas pelo nosso jeito de ser, mas em grande parte pela própria cultura de trabalho da Confitec. Somos estimulados a trabalhar em grupo, a trocar informações, a confiar uns nos outros, a ouvir e a falar. O aprendizado e os desafios são constantes”.
Vanessa entrou na Confitec em 2004. Saiu para ter novas experiências em outra empresa. Depois de oito anos, voltou para trabalhar com resseguros e outros projetos. Diogo estava lá desde 2010, na área de sustentação.
Os nossos contatos eram breves, quase sempre em palestras ou treinamentos. Zero relação pessoal, nem nossos amigos eram os mesmos. Além do que ambos éramos casados com outras pessoas à época.
Só em 2014, quando já tínhamos nos separado dos nossos primeiros companheiros, houve uma aproximação. Nesse período, começamos a ter uma interação maior no trabalho. As coisas foram se encaixando a nosso favor. Aí, o contato ficou mais frequente e o interesse também.
A primeira aparição pública juntos foi na festa de fim de ano na empresa. Chegamos separados e saímos de mãos dadas. Foi engraçado perceber a reação de espanto das pessoas. Ninguém esperava.
É curioso que, agora, só nos veem como casal. Quando não conseguem falar com um, ligam para o celular do outro, deixam mensagens e até fazem perguntas de trabalho, como se fôssemos do mesmo departamento. Misturam os canais, mas não nos importamos – afinal, nós também misturamos!
O fato de trabalharmos em setores diferentes é positivo. Temos sempre assunto! Sabemos os problemas um do outro, estudamos e aprendemos coisas diferentes e trocamos ideias que nos levam ao crescimento.
Mesmo nossos embates de opinião acabam colaborando para mudanças de visão e desenvolvimento pessoal e profissional para ambos. Aceitamos bem as observações e críticas um do outro. Trabalhar na mesma empresa só agregou.
O relacionamento pessoal também ficou fortalecido. Em casa, às vezes, é uma verdadeira loucura, principalmente quando ficamos sobrecarregados de trabalho ao mesmo tempo. As crianças sentem e nós nos viramos com os tais pratinhos. Mas nada do outro mundo. Com o trabalho remoto, adquirimos mais experiência para lidar com os imprevistos. Cansa, mas não deixa cicatriz, nem no nosso relacionamento, nem no nosso trabalho.
Para o futuro, temos planos de estudar ainda mais. Não queremos nos acomodar, temos essa inquietação em comum. Queremos crescer na Confitec, assimilar tudo que for possível. Pensamos também, no fim da pandemia, em fazer uma viagem. Faz tempo que não conseguimos. Uma viagem com duas crianças vai ser uma grande aventura.
Num espectro mais amplo, sonhamos com uma vida mais tranquila, numa cidade pequena, fora do Rio de Janeiro. Mais qualidade de vida para a família toda. É a prioridade, mas vai precisar de longo planejamento. O que sabemos agora é que estamos felizes em casa e no nosso trabalho, prontos para desafios e de olhos num futuro ainda melhor”.