Cheguei à Confitec em 2014. Participei de um processo seletivo para analista júnior na empresa e, por sorte, apareceu uma vaga, que deveria ser preenchida, emergencialmente, em outro departamento. Fui deslocada e, desde então, há quase sete anos, trabalho numa equipe incrível, bastante estratégica e na qual tenho aprendido coisas novas a cada dia.
Nasci numa comunidade no Rio de Janeiro e, desde cedo, sabia que meu sucesso profissional dependeria muito de minha dedicação e do meu esforço. Na adolescência, trabalhei no comércio, principalmente em lojas de Telecom. Meu contato com os clientes serviu para que eu conseguisse afugentar a timidez e aprendesse a lidar com as pessoas de forma direta, sem travas. Foi muito importante como preparação para outras conquistas.
Logo no começo, o ambiente da Confitec me intimidou um pouco. Tudo me pareceu formal e a estrutura parecia complexa. Havia muita gente, coisas demais que eu desconhecia. Mas as pessoas – tanto colegas de equipe quanto líderes – foram tão legais e acolhedores, que logo me adaptei. Como me tornei uma pessoa muito falante, me enturmei rapidinho e passei a me sentir em casa.
Minha chegada à Confitec trouxe uma série de mudanças à minha vida, tanto profissional quanto pessoal. Meu namorado também trabalhava na empresa; em 2016, nos casamos. Meu gerente, Paulo Fiche, é o nosso padrinho de casamento, uma pessoa super importante para nós .
Fiquei grávida e foi um verdadeiro acontecimento, já que minha equipe é basicamente formada por homens. Cheia de energia, trabalhei até 15 dias antes do parto. Enzo nasceu em 2017 e, um pouco antes do fim da licença maternidade, levei-o para a Confitec para que ele conhecesse a minha equipe.
Uma vez, fazendo um trabalho de ajustes em relatórios oficiais, o Jailson, CEO da Confitec, viu um erro praticamente imperceptível no produto final. Fiquei impressionada! Ele bateu o olho e já foi apontando a falha. Então, pouco tempo depois, calhou de pegarmos o elevador juntos. No começo, fiquei quietinha, mas não me aguentei e disse: “Quando crescer, eu quero ser igual a você!”. E segui perguntando como ele tinha captado o tal erro. Ele riu muito com minha abordagem.
Depois, todo mundo ficou comentando a minha ousadia em tocar no assunto com ele, mas por que não? Não vi problema algum. Acho que ele também – espero!
Sempre que há uma campanha que exija engajamento, sou convocada. As pessoas acham que eu sou capaz de movimentar, fazer acontecer. Foi assim com uma campanha para doação de leite a uma creche. O que era para ser algo pequeno virou uma competição entre Rio e São Paulo. Em pouco tempo, tínhamos caixas e latas de leite em pó por toda a parte. Fiquei muito feliz de poder ajudar e me disponho a colaborar sempre. É uma das vantagens de ser cara de pau, né?
Tem vários aspectos que eu considero muito positivos na Confitec: incentivar as pessoas a darem ideias e estimular o desenvolvimento profissional e o constante aprendizado nas equipes. É uma empresa que ensina as pessoas a trabalhar em conjunto, em que me sinto segura e onde consigo fazer planos e compartilhar conquistas.