Dia Internacional da Mulher, 8 de março é uma data para celebrar, mas principalmente refletir sobre os reais avanços da força de trabalho feminina no mercado. As jornadas remotas, em razão da pandemia, comprovaram a capacidade de adaptação e superação das trabalhadoras, que se desdobraram como profissionais, donas de casa, mães…
A Confitec mantém uma relação de confiança, empatia e transparência com suas colaboradoras. Mas, melhor do que falarmos genericamente sobre equidade de gênero, é deixar que três de nossas próprias colaboradoras falem um pouco de suas trajetórias e experiências. Todas começaram em outras áreas, deram uma guinada profissional e, por meio da TI, chegaram à Confitec. Para nossa sorte! 🍀
- Daniela Lopes: ”A empresa enxerga os funcionários como indivíduos”
Meu primeiro emprego foi em uma videolocadora, nos anos 90. Lá, havia um sistema operacional para o aluguel de fitas. Como sempre fui muito curiosa, aprendi sozinha como mexer naquilo. Passei a dominar o processo e pessoas de outras lojas da rede me ligavam para tirar dúvidas e fazer consultas.
Depois, trabalhei em uma empresa de desenvolvimento de sistemas para ser uma espécie de faz-tudo. Busquei aproveitar cada oportunidade. Durante os preparativos para encarar o tão temido bug do milênio, em 1999, aprendi muito e consegui me destacar. A empresa tinha um software DOS e pretendia migrar para o Windows. Na ocasião, dei sugestões para o desenvolvedor e o dono da empresa. Deixei de ser a secretária/faz-tudo e comecei a implantar as soluções, a dar suporte.
Percebendo o meu potencial, o dono resolveu pagar minha faculdade. Hoje, tenho graduação em administração e pós em gerenciamento de projetos. Virei braço direito dele e trabalhamos com empresas do porte da CEG e da Casa da Moeda. Os clientes queriam falar comigo, costumavam dizer que eu entendia o que eles queriam. Deslanchei na parte administrativa, gerenciando projetos e equipes. Fiquei lá por 15 anos.
Quando um colega saiu para trabalhar na Confitec, me indicou. Na Confitec, encontrei tudo o que queria de uma empresa. Ela investe nas pessoas, enxerga os funcionários como indivíduos, tem um RH maravilhos. Tenho total apoio do meu chefe, há confiança mútua. É uma organização na qual eu percebo que ainda posso aprender e crescer muito.
Nossa equipe é majoritariamente feminina – somos quatro mulheres e um homem. Nunca senti qualquer tipo de discriminação ou de assédio. Acho que em TI é mais fácil a aceitação de profissionais mulheres, mais do que em outras áreas.
- Bárbara Gomes “A Confitec é uma empresa muito motivadora”
Meu primeiro interesse profissional foi educação. Engravidei aos 17 anos, meu marido e eu tínhamos poucos recursos e reduzida experiência de vida. Para contribuir com o sustento e por conta de alguns fatos ocorridos na escola pública em que eu matriculei minha filha, pensei: sou mãe e tenho que dar uma boa educação à minha filha e condições para que se desenvolva de forma saudável.
Fiz um curso técnico de formação de professores, numa instituição perto de casa e pedi logo para estagiar. Depois de 10 meses, a escola me contratou e a minha filha pode ir para lá estudar.
Fui gostando cada vez mais da profissão e da chance de proporcionar à minha filha uma boa educação. Cursei pedagogia e virei coordenadora da escola. Infelizmente, tive um problema sério de saúde e, ao mesmo tempo, a escola passou por uma crise de gestão. Então, em 2015, resolvi sair e organizar minha vida. Fiquei parada até 2017.
Fiz o Enem. Meu marido, que me apoia muito e é da área de TI, sugeriu que eu fizesse graduação na área. Topei! Foi uma ótima decisão. Iniciei a faculdade em 2017. No primeiro período, confesso que fiquei assustada com a cadeira de “Lógica de programação”. Mas não desanimei. De 70 alunos, eu era a única mulher da sala. Isso dá ideia do tamanho do desafio. Foi só quando gabaritei a segunda prova que percebi que realmente estava no lugar certo.
Na Confitec, tive o contato real com a área. Foi incrível! Tem sido incrível! Um ambiente muito bom, tanto em relação ao trabalho quanto às relações pessoais. A Confitec é uma empresa muito motivadora. Todos são tratados com grande respeito.
Não é só remuneração, é ver o verdadeiro valor das coisas. Não só de uma demanda ou projeto que você precisa entregar. A empresa tem preocupação com tudo. Todas as pessoas com quem eu converso também sentem isso.
Assim que meu estágio acabou, em julho de 2020, fui contratada como analista. Sei que ainda tenho muito a aprender. Por falar em aprender, meu sonho é desenvolver um projeto que envolva tanto educação quanto TI, de preferência para crianças.
- Marianne Teixeira: “Eu me sinto, de verdade, parte da empresa”
Fiz direito na UniRio. Achava que era minha vocação. Entrei para faculdade em 2009 e me formei em 2013, fazendo estágios em diferentes empresas. Trabalhei na Accenture como assistente jurídica por dois anos e meio.
Nesse período, descobri que – como a maioria das pessoas – eu tinha uma ideia romântica da profissão, nada parecida com a realidade. Não gostei da rotina e cheguei à conclusão que não me encaixava naquele trabalho. Era estressante. A área de Direito é muito sensível, pois é preciso lidar com a vida das pessoas, com destinos. Mesmo no ambiente corporativo, não me senti bem. O que me interessava era mais a parte de análise, de resolver problemas. Não a parte jurídica.
Então comecei a pesquisar onde eu poderia trabalhar para mexer com análise, com projetos. Esbarrava sempre numa deficiência técnica, me faltava conhecimento. Resolvi entrar na faculdade de análise e desenvolvimento de sistemas, na Estácio. Foram seis meses até conseguir estágio em TI na Souza Cruz, onde permaneci por um ano.
Apesar de ter entrado na área de TI pensando em gestão de projetos, acabei gostando de desenvolvimento. Paralelamente à faculdade, fiz um curso dotNet, que foi bem útil.
Entrei na Confitec no fim de 2017. Minha irmã já trabalhava na empresa há vários anos. Sempre tive uma afinidade muito grande com a Confitec, mesmo antes de entrar. É muito bom ver como a empresa está crescendo. E mais gratificante ainda é saber que faço parte disso. Fui a primeira mulher da minha equipe.
Acho que para as mulheres o mais difícil é conseguir a primeira chance profissional, um espaço para mostrar do que são capazes. O que eu encontrei na Confitec foi oportunidade e portas abertas para o crescimento. Fui muito bem acolhida, muito bem tratada. Me sinto bem demais por aqui!