Estamos andando para a frente ou para trás? Na semana passada, no Dia das Mulheres, tinha pensado em escrever sobre os avanços na luta por direitos iguais e equilíbrio nas relações, sobre tantos exemplos positivos de respeito à diversidade que mulheres e homens têm dado.
Mas, vendo mulheres abandonando suas casas, indo para o campo de batalha, ou enviando seus filhos e maridos para lá, lutando para sobreviver e manter a dignidade diante de um cenário de terror e tristeza, achei que todo o resto tinha ficado pequeno.
O que me fez decidir escrever, mesmo sem saber se as próximas notícias vindas da Ucrânia serão sobre o cessar-fogo ou sobre o início da tão temida guerra nuclear, foi uma reflexão sobre um outro lado de toda essa história: a solidariedade e a união de praticamente todos os povos e governos do mundo.
Até não muito tempo atrás, as lutas e guerras não mexiam tanto conosco. Hoje, vejo muita gente, mesmo que a 10 mil quilômetros de distância, sentindo junto, tentando fazer algo junto.
Estou com a sensação de que está caindo a ficha para um número cada vez maior de pessoas: sim, estamos todos ligados, conectados; a dor de um é a dor de todos; juntos, enfrentaremos tudo que vier e sairemos sempre mais fortes. Você também pensa (e sente) assim?
Por Valquiria Pinto | COO Confitec