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“Como você está”? A resposta a essa pergunta é feita praticamente da mesma maneira por nove entre dez pessoas: “Ah, na correria louca!”.
A equação ideal consiste em investir no equilíbrio e no bom senso para não abrir mão da qualidade de vida em prol da vida profissional. Ou, melhor, ter qualidade de vida também no trabalho. Sim, é possível!
Vou usar como exemplo o período em que resolvi me exercitar correndo. Queria uma atividade aeróbica, que me pusesse em movimento ao ar livre. Deu certo? Não. Eu simplesmente não via graça em correr. Sentia falta de interação, me sentia desconfortável na maior parte das ocasiões.
Como eu não gostava do que eu estava fazendo, tentava correr num ritmo muito forte, acima do que seria adequado para mim. Fiz do tempo um inimigo, em vez de aliado. Eu queria me livrar daquilo o quanto antes e o que já era naturalmente desgastante acabava se tornando insuportável.
Na corrida, é possível dar um “tiro”, ou seja, acelerar em uma curta distância. Mas não dá para manter o ritmo de 100 metros em uma maratona! Isso se aplica também ao trabalho, onde é comum demandas nos levarem a apertar o ritmo. O mais importante é conhecermos nossos limites e desenvolvermos mecanismos individuais e coletivos para recuperar o equilíbrio, para recarregar as baterias. Como eu ouvi de um treinador, o descanso também faz parte do treinamento. Eu iria além: faz parte da vida!
Outro ponto: muitas vezes, a decisão de contratar profissionais para determinadas demandas urgentes é adiada porque se pensa que não vai valer a pena, por conta da curva de aprendizado que será necessária até que eles engrenem e sejam efetivos. Eu prefiro pensar que, no médio prazo, reforçar a equipe é uma solução mais consistente e duradoura. Se não funcionar agora, vai funcionar no próximo trabalho.
Pessoas começam andando, mais lentamente, e depois são capazes de correr e, quem sabe, até voar. Basta investir no seu potencial e nas suas habilidades.
É o que fazemos na Confitec. Investir na formação das equipes, no futuro que vamos construir correndo juntos, cada um no seu próprio ritmo, mas sempre na mesma direção.
